29 de outubro de 2009

Coceira de macaco

Ave Maria, Cheia de Graça... 

Peraí que estou rezando em agradecimento a chegada do último isopor. Só um um momento...... 
Amém!

Agora sim!! Agora estou revigorada, as olheiras se foram, estou dormindo como um anjo (nem tanto...), o bucho tá cheio!!! Graaaaaças a Deus! A comida da minha terra não alimenta só o meu corpo, mas alimenta também a minha alma. Podem acreditar. 
Neste último domingo recebi em casa minha melhor e mais antiga amiga (desde a oitava série no Gentil), a Verônica. Ela veio à Floripa para um congresso e chegou no domingo de manhã cedo para que pudéssemos passar o dia todo juntas, antes de ela ir para o hotel, já que minha casa fica distante de onde o eventol iria acontecer. Aproveitamos então o dia para fazer um almoço paraense, regado a lembranças e muita risada! Era tudo o que eu precisava!


No cardápio os quitutes recém chegados do Pará. 
Apresento-lhes:
O Ilustríssimo Tucupi

Este líquido amarelo é feito do sumo da mandioca que é ralada e espremida até sair essa coisa linda aí. Depois ele é fervido com alho e sal. Este já veio pronto. Aliás, recebemos 4 litros. Agora só restam 2 litros. Fraaaaaaca!
Para acompanhar, na falta do pato assado ou do peixe cozido, amasiado comprou aqueles frangos "Tv´s dog" (é minha filha, eu de bucho cheio fico um nojo de chique):
 
Tudo bem, aqui o pobre já tá todo "mexido". É pra vocês terem uma idéia da voracidade...
Ah, deixa eu adiantar que na hora da fome, não tem pavulagem aqui em casa. A comida é servida na panela e o copo é de "prástico". Sorry. Zero glamour.

Somados a estes dois ítens, temos o arroz branco, a farinha e o jambú (que vai aparecer aqui já já), que é uma folha cozida, com propriedades anestesiantes e é justamente esta sensação que provoca na boca: amortecimento. Um show de sensações. Todos estes ingredientes juntos ficam assim ó:

 
Bem brasileiro, né?Até nas cores! Recapitulando: aqui tem arroz branco, tucupi (amarelo), jambú (folha verde), frango assado (lá usamos o pato assado) e farinha (também feita da mandioca). Nós e isso, juntos, ficamos assim ó:
 
 

Eu não apareço porque tava de boca cheia, descabelada e tirando a foto, né?! Não queria assustar vocês...
Na foto estão Véro e amasiado, no maior bate papo, afinal ela o conheceu muito antes de mim, na faculdade e foi quem me apresentou a ele. Eu apaixonei, ele nem tchum pra mim. Ah, e como estamos juntos hoje? Reencontro, 13 anos depois. Mais essa história eu conto uma outra vez!
O post finalizando e vocês devem estar se perguntando o que o título tem a ver com essa comilança toda.... Sabe o que é, meu povo? É que por mais que more longe, a vontade do paraense de estar com seu povo, com as suas coisas, raízes e comida é que nem coceira de macaco: diminui, mas não passa!!!!!

24 de outubro de 2009

Olheira, bocejo, insônia, cansaço

Amigas(os), ando tão cansada que queria que, por uma semana, a vida acontecesse somente na minha cama... Não entendeu nada? Seria mais ou menos assim, como nesse vídeo aí...

Algum conselho básico pra quem se sente assim mas não pode parar?


18 de outubro de 2009

Antes tarde do que nunca

Gente, desculpa a demora pra postar os selos. Prometo que vou me organizar melhor e postar sem deixar passar muito tempo. Principalmente agora que a Elaine me deu umas dicas básicas pra organizar e não esquecer de nenhum selo. Elaine, mais uma vez, obrigada!

Então vamos a eles:


Este eu ganhei da Nade  (e da Elaine também - obaaa!), minha amiga e conterrânea e que agora, em uma iniciativa fantástica, também criou o Vida Blogueira, um blog cheio de personalidade, onde poderemos conhecer um pouco mais sobre quem faz a blogosfera mais interessante. Vale a pena conferir!


O selo pede para listar 8 características minhas e 8 blogs:
Características: dorminhoca (novidade!), verdadeira, obstinada, apressada, divertida, cabeça dura (as vezes), chorona e responsável.

Blogs a quem dedico o selo: Luciana, Lúcia, Elaine, Fátima, Mahria, Luciana Lu, Sheila e Tyna.




Este aqui ganhei da minha querida Luciana do blog Olhos e Pensamentos, que é uma moça especialíssima, atenciosa e carinhosa com todos. Sei que ela é visita constante por aqui e sempre lembra de mim. Lú, muito obrigada!
Quem quiser levar o selinho, fica a vontade.



Este ganhei da Elaine, sempre presente poraqui e que dispensa apresentações... Elaine, beijos e obrigada de coração!
Regras: Dizer um doce, um programa ou novela, um cantor, um brinquedo que tenham marcado minha infância. Então vamos lá revirar o baú das minhas memórias.
  1. Doce: pamonha. Feita de milho - para quem não conhece. Sempre tinha um senhorzinho que passava na porta de casa vendendo. É uma delícia com um cafézinho quente...
  2. Programa ou novela: Eu adorava o Clube do Mikey! Alguém aí lembra?
  3. Cantor(a): Eu gostava do que se ouvia em casa... portanto, adorava Elis Regina, Chico e Caetano. Aliás, gosto até hoje.
  4. Brinquedo: minha boneca Feijãozinho e minhas duas Fofoletes... Ah, que saudade!
E é isso! Se eu esqueci de algum selinho peço desculpas e que me avisem (relembrem) pra eu ir buscar, ok?
Bom domingo!




15 de outubro de 2009

Para Stela

Porque és e sempre serás a minha Strela mais brilhante;
Porque és e sempre serás meu referencial de mulher, de mãe e de amiga;
Porque és meu primeiro e último pensamento a cada dia que nasce e termina;
Porque tua presença transformou momentos simples em lembranças inesquecíveis;
Porque moras em meu coração sempre cheio de saudade de ti.

Olha por mim, minha tia querida. Me beije todas as noites, quando eu for dormir. Me acalante em teus braços etéreos quando eu mais precisar de teu colo e, sempre que te for possível, me visite em sonhos, porque neles nem o tempo, nem a distância e muito menos a morte, podem nos separar.

Parabéns pelo seu dia.


14 de outubro de 2009

Quem vê cara, não sabe o gosto que tem

Quando escrevi no meu último post que a minha maniçoba estaria a caminho de Floripa nesta semana, algumas amigas da blogosfera mostraram-se curiosas em saber o que é, afinal, a famigerada maniçoba. É de beber? É fruta?  É doce ou salgada? Pois eu digo a vocês que a maniçoba é a feijoada paraense! Feita com a maniva - folha da mandioca - moída e cozida por sete (te mete!) dias, mais os "enfeites". Aviso que quem nunca viu se espanta com a aparência da marvada. Mas eu agarantcho que é coisa boa! Pra quem não tem problemas com carnes e se aventura em novos sabores, deixo pra vocês um vídeo onde é possível conhecer o preparo desse prato tão paraense! E se você tiver tempo, disposição, um botijão de gás extra e os ingredientes, pode até se aventurar! Só não esquece de congelar um pouco pra mim, depois!

12 de outubro de 2009

Foi assim...

Que a minha nossa Nazinha foi saudada pelos paraenses por mais um ano.
Pra mim, que estou distante da minha terra, só resta esperar pelo isopor com a maniçoba congelada, que deverá chegar na semana que vem.




Uma multidão acompanhou a romaria do Círio de Nossa Senhora de Nazaré pelas ruas de Belém, capital do Pará, neste domingo. A missa de encerramento da procissão terminou no início desta tarde na praça do Santuário, após os católicos percorrerem 3,6 quilômetros.

10 de outubro de 2009

Quando eu era pequena...


E vem mais um dia das crianças. 
Fiquei lembrando de mim nesse tempo. Lembrando das coisas que eu fazia, de como era o meu jeito, de como costumava me comportar... 
Não tive uma infância miserável, não sofri abusos ou violência. Nada além de umas chineladas na bunda que eu ganhava de vez em quando, quando enchia muito o saco da minha mãe. Só apanhei da mamãe. Da vovó, nunca. Não que me lembre. Dos meus tios eu levava cascudo. Mas foram poucas vezes.
Dormi na rede com mosqueteiro, acho que até uns 10 anos. Tomei mingau na mamadeira (de manhã) até os 6 anos de idade. Hum, isso era muito bom! Mas uma coisa fui e sou até hoje: dorminhoca! 99% das palmadas que levei da minha mãe, quando criança, foram dadas antes das 8h da manhã. Tudo porque eu não acordava para ir para escola. Ela me arrumava, me penteava e me calçava comigo dormindo, cochilando, caindo pelos cantos. E apanhando. Eu chorava, mas logo era vencida pelo sono outra vez. Um dia ela desistiu, claro, e me colocou pra estudar no turno da tarde.
Na escola eu sempre fui um pouco timida. Aluna na média. Nem estudiosa, nem CDF. Dava pro gasto. 


Porém, hoje, olhando para trás, penso que o fui mesmo uma criança solitária. Brincava sozinha em casa e muitas vezes no colégio também. Adorava bonecas de papel daquelas que a gente comprava na banca de revistas e tinha que recortar as roupas. As minhas bonecas moravam dentro de livros. Elas sim eram cheias de amigas. Uma farra!
Mas não tem como pensar na minha infância e não lembrar de um disquinho que Tia Stela me deu e que eu escutei infinitas vezes em uma vitrola velha que tínhamos em casa. O disquinho chamava-se Os Saltimbancos. Tenho certeza que alguns de vocês conhecem. E contava a história do encontro do cachorro, com a galinha, com a gata, com o jumento... Juntos, eles promoviam uma revolução!

Um dia, em uma loja de cds, eu vejo aquela capa tão familiar... Era ele, o meu disquinho! Mas agora era modernoso, promovido a CD. Lindo. Comprei. E voltando pra casa já escutei. Chorei muito lembrando da época em que criança, como eu fui, brincava na rua, ralava o joelho, se sujava de terra, levava chinelada na bunda e , ainda assim, dormia feliz.


Vamos dividir saudade? 
(fotos arquivo pessoal e google)



3 de outubro de 2009

Pobrema de fio entupido

Credo da falta de imaginação que me deu estes dias! Num sei o que foi, meu povo. Aliás, eu sei. Foi saudade. Saudade do meu amasiado, que viajou 20 dias, voltou, ficou 1 (um!) dia e meio e viajou por mais 20 dias. Fiquei mufina, a casa graaaande, ecoando a voz e o cheiro dele. E esse sentimento foi tão púrrúdu, que meu cérebro só absorvia os blogs de vocês, mas recusáva-se a criar uma linha sequer... Só espremendo pra sair... O máximo foi cuidar da minha rocinha lá no FarmVille e comentar nos blogs queridos. E quanto mais entupida a minha veia da criatividade, mais o povo escrevia! Meu Deus! Teve um monte de gente (mentira, 2 pessoas) que até me deixaram recadinhos do tipo: "Cadê tu, muié" ou "Acorda!". Pois acho que passou. Ainda bem! Por isso, vou colocar a casa em ordem:

Primeiro, quero falar da blogagem coletiva chick, rosa e sem fins lucrativos, promovida pela Ciça  (madinha, bença). Espia o chamado dela:



Blogagem Coletiva: SOBREVIVENDO AO DESPATRIAMENTO.
Você querido brazuca,  e despatriado em algum lugar desse planeta (vale de outro planeta, desde que o blog, ou pelo menos o post referente a essa blogagem venha em português), conte para nós seu segredo de sobrevivência ao despatriamento. Queremos ouvir suas dicas de como lidar com os entreveiros de um país, povo, cultura e hábitos diferentes e até mesmo estranhos a nós E SER FELIZ.
Dia: 4 de outubro.
Quem for participar, me avisa para eu colocar o link aqui (quem já fez avisa pra eu colocar da mesma forma) e quem não for participar, pode divulgar e ajudar os colegas blogueiros despatriados!
Então? Gostou? Corre lá, pequeno! Te inscreve!
Manazinha Ciça, eu não vou porque o meu post ia ser muito sem graça, já que moro no Brasil e a única coisa que importa pra mim É A FARINHA! Mana, eu estando abastecida da bagudinha, fico uma pessoa feliz, alegre, risonha, disposta e pronta pra qualquer falta de respeito! Mas vou ficar na leitura e tenho certeza que vai sair só coisa paidégua!



Segunda coisa: atualizar e postar alguns selinhos que ganhei. Vamos lá.

Este selo ganhei das minhas queridas Déia, do blog Depois do Divã . Déinha, muito obrigada! Como te disse, já é a segunda vez que tu lembras de mim, e eu fico faceira, faceira com isso. E da Luciana, do blog Olhos e Pensamentos. Lú, muito obrigada! Tu tens sido uma companhia constante aqui no blog e fico muito feliz, viu? Obrigada!

Como regra devo dizer por quê gosto da primavera: Eu adoro ter estações definidas, em primeiro lugar. Morei a vida toda em uma cidade sem esta definição mas com sol, chuva e calor o ano inteiro, portanto, ver canteiros, flores, e ainda assim ter um pouco do sol e as vezes um ventinho gelado é bom demais! Mas deixo registrado que sou uma caboclinha muito pavulagem, porque gosto mesmo é do friiiio!
Indico para 5 pessoas, conforme regras do selo: Lúcia, do blog  Um Amor de Pessoa (e ela é mesmo!);
Para Nade, do blog Orgulho de ser, minha conterrânea querida;
Para Anunciação, do blog Tou Em Outra, minha "vizinha" de Estado, que mora em São Luiz e  foi uma das primeiras pessoas com quem tive contato na blogosfera.
Para a Dalva, do blog Entre Aspas, e Sheila, do blog Uma Mulher de Fases. Elas, eu conheci através da blogagem coletiva da Elaine e sempre deixam comentários carinhosos aqui no Já. Obrigada meninas!



Este outro selo, ganhei da Raquelzinha, do blog Simples e Original, outra amigona que ganhei aqui. Ela é também uma das finalistas da blogagem da Elaine e lá no blog dela tu encontras de tudo e com uma linguagem super simples e leve. E também ganhei da Lúcia, uma mulher que consegue ser doce, forte e questionadora ao mesmo tempo. Só tu lendo pra saber! Vai logo lá pra ver, pequena!
Raquel e Lúcia,  muito obrigada!

A regra pede para indicar 3 pessoas, mas é muito pouco... Por isso, esse eu ofereço a todos os amigos que chegaram até o blog através do post Uma Carta Para Mim. Todos vocês fizeram deste post o mais especial, porque triplicou o meu número de amigos aqui.





Este está quentinho, saido do forno agora, porque eu acabei de ganhar da Elaine. Essa moça sempre arruma um jeitinho de lembrar de todo mundo... Assim é comigo. Elaine, eu adoro você! 
A regrinha pede para indicar para 15 blogs, mas vou indicar para 4 blogs que me deixaram absolutamente encantada:



Dou para Beth, do blog Mãe Gaia. Não sua única fan inveterada, eu sei. Mas sinto uma energia poderosa naquele blog, transmitida através dos posts dela. Não tem como  não correr pra lá, quando ela escreve um post novo...
Para a Renata, do blog Vem Ni Mim Lili Demorada. Renatinha, não vou ganhar seu livro, porque sou a "fona" lá na competição das cartinhas ihihihihi, mas isso não quer dizer que eu não vá lê-lo. Será minha próxima aquisição!
Para a Nina, do blog Crônicas de Uma Menina Feliz, porque sou encantada com tudo o que ela escreve. É pura poesia...
Para Luma, do blog Luz de Luma, Yes Paty! Ela nem me segue, mas não tem problema, porque sou fanzoca dela mesmo assim. Lá, mana, tu iluminas todas as células do teu cérebro com as coisas que ela escreve. Pura cultura e saber! A mulher sabe de tudo! Luminha, quando eu crescer quero ser que nem que tu.


Amigas, fiquem a vontade para levar os selinhos ou não. Na verdade, na minha opinião claro, os selos são carinhos e carinhos não devem ter jamais nenhuma obrigatoriedade. Devem ser aceitos e retribuidos de coração. Portanto, do meu coração para o de vcs!