29 de agosto de 2009

Minha primeira vez

Minha queridíssima Elaine, do blog Um Pouco Sobre Mim, convidou-me a responder um meme que será o meu primeiro! Fiquei muito contente de ser lembrada por ela. Sempre leio estes memes em outros blogs e sei que são importantes ferramentas de socialização e interação. Principalmente pra quem chegou a pouco tempo, como eu.

Elaine, querida, muito obrigada!
Então vamos  às perguntinhas e respostas:

  1. Tem algum(ou mais de um) blog que te ajudou a blogar quando iniciou (dicas, receptividade, incentivos)?       R.: Teve sim! Minha incentivadora foi a Ciça Donner que tem um blog super popular por aqui, o Uma Papa Chibé e Sua Égua. Coisa "phina, rosa e chick", como ela mesma diz! Aliás, meus primeiros contatos depois do blog pronto foram através do blog dela, porque a danada fez uma propagandinha básica por lá. Fofa que ela é.  Ah, e detalhe, como se não bastasse, ainda me ajudou com este Template que eu uso. É mole ou quer mais?
  2.  Qual foi  sua fonte inspiradora?     R.: Com certeza foi o blog da Ciça, mais uma vez...  Antes de entrar em contato com ela eu nem sonhava em ter um blog. Estudamos juntas em Belém do Pará por 4 anos e depois nunca mais. Fuçando a internet o blog me chamou atenção pelo nome, afinal "papa chibé" e "égua" só podem ser coisa de paraense, e foi ai que deu-se o reencontro.
  3. Blogar é muito gratificante quando:      R.: O que escrevo interessa para mais alguém além de mim mesma. Mesmo que seja para uma única pessoa.
  4.  Não é gratificante quando:      R.: Quando o inverso acontece. Meu blog é para ser compartilhado. O número não importa. Importa que seja de verdade.
  5. Quanto tempo você  dedica ao seu blog? Em que horário você gosta de blogar?      R.: Enquanto eu estiver de férias, o blog é um dos meus passatempos preferidos., daí toda hora é hora! Adoro ler outros blogs (os que tenho no meu blogroll e os que sigo. Leio TODOS.) e descobrir outros tantos.  A partir de segunda (31.08), tudo muda. Meu tempo para o blog será apenas o que sobrar depois do trabalho, portanto o horário para estar conectada será após às 21h.
  6. O mundo da blogosfera seria mais interessante "se":      R.: Mais interessante? Criatura, se isso aqui ficar mais interessante eu largo meu emprego...
  7. Seu coração blogueiro não se engana quando? (referente a outro blog ou blogueiro):       R.: Sou pisciana, e pisciana é meio bruxa... Normalmente quando bate a minha sineta da desconfiança ou confiança dificilmente eu erro, mas isso vem quando eu posso olhar nos olhos... Aqui não tem isso, então vamos ver como esta minha intuição funciona. Mas acredito que assim como os olhos, o que escrevemos fala muito sobre quem somos... portanto, aqui,  a escrita são as janelas da alma...
Acabooooooou! Ah, eu adorei! Uma terapia!

Como a Elaine repassou, vou repassar também para LucianaSilvia e minha conterrânea Kiara.

28 de agosto de 2009

Minha amiga Férias





Somos muito, muito amigas. Não perdemos o contato nunca. Penso nela o ano inteiro, não importa o quanto ela esteja distante. Aguardo sua vinda, faço planos. Ela adora e está sempre a esperar por mim também. Amor absolutamente correspondido. Pleno.
Quando ela chega sou só sorrisos, gargalhadas. Esqueço do tempo. Nem uso mais relógio que é pra não vê-lo (o tempo) passar. Sua presença enche minha casa de alegria, minha alma de leveza.
Fazemos tanto juntas, coisas de irmãs. Ficarmos acordadas até de madrugada. Dormimos até o corpo dizer: "chega!". E, sempre que possível, viajamos. Ela, assim como eu, adora conhecer o mundo, sair sem rumo. Sempre me diz: "vem Ivana! Quem não se perde, não se acha!" E eu vou. Me entrego. Me perdendo e depois me achando! Não é que a danada sabe das coisas?
Quando ela, a Férias, está comigo, me sinto mais perto da minha essência. Longe dos aborrecimentos, do estresse que às vezes me transforma em alguém que não gosto.
Agora, ela já vai. Mais uma vez me deixa aqui, com essa sensação misturada de saudade e felicidade.
Vai lá, mana, mas volta! Mais uma vez vou te esperar, viu? Vou contar os dias. Lembrar desse tempo bom que passamos juntas e me alimentar nestas lembranças sempre que meus dias estiverem difíceis, porque saber que tu vais chegar me dá a calma necessária pra continuar.
Um beijo querida, e obrigada por tudo!
Sua amiga de sempre, pra sempre.
Ivana

26 de agosto de 2009

É Proibido Amar sem Amor.

Ontem li dois posts de amigas da blogosfera sobre como elas amam os animais e repugnam os maus tratos também... Concordo com elas em todos os sentidos.
Aproveitei e comentei com elas o que vou contar pra vocês agora: eu tenho 2 gatinhos, ou melhor 2 filhos, ou melhor ainda 2 amigos, ah tudo isso junto!. O primeiro é o Valentim e ele está comigo a 11 anos, desde que vim morar em Floripa. O encontrei em uma feira de animais onde fui somente pra passar o tempo, sem intenção nenhuma de adquirir nem um peixe beta, quanto mais um gato. A outra (sim, é uma menininha!) é a Mimi que chegou aqui em casa faz um ano da maneira mais inesperada possível, porque foi uma doação de um casal conhecido.
Então me permitam escrever e dividir com vocês um pouco desse meu amor por estes dois, que só quem tem ou teve um bichinho em casa é capaz de entender  exatamen te  o que é isso.
Quando cheguei até aquela tal feira de animais que citei antes, fui só pra passear, espairecer a cabeça depois de um dia de trabalho. Eu estava morando em Floripa fazia apenas 6 meses e sentia muita falta de casa, de Belém, dos amigos... Bom dizer que SEMPRE tive gatos. Em casa um sumia, mamãe já arrumava outro; morria, lá ia mamãe ou vovó ver se não tinha algúm gato "sobrando" pela vizinhança, e claro, sempre tinha... As vezes vinham filhotes e logo eu virava a mãe deles, e depois de um tempo avó. Teve uma vez que fui tataravó!
Mas voltando à feira de animais. Eu andando por lá e vendo todo tipo de gato: pelado, peludo, zolhudo, magro, gordo, despenteado, branco, preto, cinza, amarelo. Pra mim, um paraíso! E eis que vejo, a certa altura, aquela bolota de pelos dentro de uma gaiola, dormindo... Sim, ele dormia o sono dos anjos. Apesar de todo o alvoroço da feira ele nem tchum. Fiquei observando, esperando pra ver se ele acordava. Já não era mais um filhote, tinha 8 meses. Como ele não abria acordava, perguntei pra dona do stand se eu poderia pegá-lo no colo e ela disse que sim. Gente, foi um dos momentos mais inesquecíveis da minha vida (me emociono só de lembrar): ela me entregou nos braços aquela coisa fofa, ainda de olhos fechados, e que eu segurei como se fosse um bbzinho (assim naquela posição de amamentar, sabe?) com as patinhas pra cima. Foi então que ele, beeeem preguiçosamente, abril os olhos e me olhou.... Perai, não consigo lembrar disso sem chorar...
Ele abriu os olhos e eles eram (são) de um azul da cor do céu e o olhar dele foi como se ele já fosse meu desde sempre, como se ele quisesse apenas ter certeza que era eu. E voltou a dormir.
Naquela hora tive até medo de perguntar o preço, mas desde quando amor tem preço? Eu já estava completamente apaixonada! Não tinha mais remédio. Não quis nem saber e mesmo entendendo que eu não teria condições para isso, disse pra moça: "Eu vou levar pra casa". Deixei lá 4 cheques (borrachuuuudos) que depois eu teria que pedir socorro à mamãe pra cobrir, mas ela iria (deveria!) entender, eu tinha certeza...  E ele foi comigo, dentro de uma gaiolinha que a moça me deu de presente e nunca mais nos separamos.
Sempre me disseram que "gato é da casa, não do dono". Olha, pode ter casos assim, mas minha experiência foi diferente sempre. Desde que moro em Floripa já mudei de casa 5 vezes nestes 11 anos e o Valentim sempre encarou tudo numa boa. Chega, cheira tudo, faz um xixi ali, outro acolá (mas não no box!) e pronto. A casa é dele também. Tudo na maior tranquilidade. É como se ele me dissesse: "se eu estou contigo, tá tudo bem."
Desde que a Mimi chegou, tem sido muito difícil pra ele. Ela já apanhou muito e temos que deixar os dois em ambientes diferentes da casa. Cada um no seu quadrado. Mas eu sofro por ele. Não queria que ele sentisse como se não fosse mais amado... Mas como explicar isso? Nem quando a Mimi entrou no cio ele quiz conversa com ela... Ei!!! Eu tenho certeza que ele é espada, tá?!
Amasiado, que chegou depois entre nós, também é apaixonado por ele. Ele o "adotou" como filho dele e isso foi definitivo na nossa relação. Parece doideira, né? Mas não sei se teria ido pra frente se ele não gostasse de gatos, até porque somos um "pacote": leve os dois, ou nenhum.
Mas pra finalizar (ai, nem falei muito da Mimizinha...Mas vou colocar fotos!), ter um animal de estimação em casa é sinônimo de amor verdadeiro, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte nos separe. Se não for assim, com responsabilidade, tu estás amando sem amor. Jurei cuidar deles pra sempre. Mesmo depois que o Valentim (que é o mais vivido - velho não!) não tiver mais nenhum dentinho pra doer (um já foi) e eu tenha que amassar a ração no garfo e dar na boca com colher, eu o farei. Com todo o meu amor.
PS: a frase título do post é do poeta Thiago de Melo e minha tia tinha na parede da casa dela um poster enorme, com uma orquidea ampliada e essa frase... Nunca esqueci!
PS2: Conseguem saber qual é o Valentim e qual é a Mimi?

23 de agosto de 2009

Agora pode!

Quando eu era criança, lembro sempre da minha mãe me dizendo, antes de eu entrar no banho: "não vai fazer xixi no box!". Putz, que saco!! Pra mim essa era a melhor parte do banho! Sentir aquele quentinho, o xixi amarelinho indo embora, a água levando... Ô coisa boa. Pior que nem dava pra dar uma de "João sem braço" - no meu caso Maria - com a mamãe, porque o cheiro entregava e ela sempre descobria se eu não resistisse a vontade de transgredir aquela que era, pra mim, uma regra sem o menor sentido. Mas POR QUÊ eu não podia fazer xixi no box quando eu ia tomar banho? Será que tinha alguma coisa errada com o meu xixi?.

Aff! O bico crescia e ia bater na esquina, como minha mãe dizia. Claro que eu sabia do cheiro, mas se lavasse saía... Ou era só jogarQboa ou Pinhosol. E ainda tinha aquele sabonete Phebo, que se eu fizesse bastante espuma... Ah, mil maneiras de resolver o problema! Então poorrrr quêeeee?

E eu aqui, hoje, ainda de férias, 12h, de pijama, sem escovar os dentes, na maior preguiça (adooooro!), friozinho, Mimi de costelinha - amasiado viajando a trabalho - e passa na TV esta propaganda que coloco pra vocês aqui... Dei um pulo de alegria aqui na cama! Liguei pra mamãe lááááá em Macapá só pra dizer: "Mãe, tu vistes? Agora eu posso!!!!!".

Beijo preguiçoso pra vocês. Mas agora eu já escovei os dentes, tá?

22 de agosto de 2009

"Vai ser turista, minha filha?"

Essa pergunta ai do título, foi a que me fez a minha avó quando eu disse a ela que iria prestar vestibular para Turismo. Ah, na época eu fiquei ofendidíssima! Como minha avó podia achar que eu iria estudar 4 anos em uma universidade pra, no final, virar turista?! Hoje, pensando melhor, era esse realmente o título que eu gostaria de ter: turista! Com diploma e tudo, de preferência com remuneração e carteira assinada. Já pensou no anuncio da folha de empregos: "Precisa-se de Turista. Inglês fluente, disponibilidade para longas viagens e caminhadas. Todas as despesas pagas + salário compatível + plano de saúde + direito a acompanhante. Desejável espírito aventureiro." Ah, , se tu soubesses como é bom ser turista...

Ah, também poderia haver especialização para mochileiros; ou turista especialista em trilhas ecológicas; ou ainda especialista em hotéis 5 estrelas...

Mas delírios a parte e deixando minha vózinha quietinha lá em Belém, na caminha dela, vou falar um pouco da viagem.

Saímos daqui de Floripa no dia 07.08 com destino à Amsterdam. A Holanda foi uma sugestão da minha amiga Natália que trabalha em uma agência e faz de "um tudo" pra me ajudar: pesquisa, insere, muda, retira, pechincha, parceeeeeela. Um anjo. Com Amsterdam a Nat acertou em cheio no nosso gosto, como sempre. Gente, algum de vocês já esteve lá? Eu e amasiado ficamos encantados! Gente, quanta bicicleta!! E a aquitetura então? Parece aquelas cidade que a gente construía com Lego, cheia de portinhas (lindas!), janelinhas, ruas estreitas e... ciclovia, claro! Gente com filho, com cachorro, mulheres de saia, salto e meia. Todo mundo na magrela. Fiquei maravilhada. Porque que a gente não faz o mesmo aqui, meu Deus?.

E parece que o mundo todo foi para Amsterdam. Uma torre de Babel. Todos os idiomas que eu já havia ouvido e outros que não faço a menor ideia a que nacionalidade pertencem...

E haja canela! Sebo nelas! E lá fomos nós e nosso pequeno livrinho como guia.
"Ingrês" funcionando que era uma maravilha, seguimos pelas ruas - que mais parecem labirintos - de Amsterdam. Todo mundo sempre muito solícito e disposto a dar informações.
Nos quatro dias que lá passamos, devemos ter andado metade da cidade. Tudo isso porque Aurélio não quis andar de bicicleta. Mas tudo bem. A promessa foi de que em Paris a Velibe ia faturar com a gente. E eu acreditei...
Vim de lá me perguntando por quê aqui no nosso Brasil não conseguimos prestar serviços de qualidade - e falo dos básicos - a nossa população... Poxa, que pena...
Amsterdam ciclovia, a população é adepta MESMO, mas mesmo assim o sistema de transporte é fantástico!



Minhas amigas blogueiras da Europa, fiquei com inveja de vocês... Claro que todo país, por mais desenvolvido que seja, tem seus problemas, e vocês devem conhecer muitos deles. Mas, nós aqui, ainda brigando pelo mínimo do básico - com raras exceções! Que pena...
Fiquei com vontade de comprar uma bicicleta pra mim!


Aos meus amores.


Para o meu amado amasiado. Sem ti, não teria tido a mesma graça...











Para a minha tiazinha, agora estrela no céu, Stela. Sem ti, eu não teria acreditado que era capaz...












Amo vocês!

21 de agosto de 2009

Êláiá!!!

Pronto. Já estou acordada. Acordei do meu sonho. É.
Mas pérai. Me bisliscaram? Quem foi? Quem foi que eu quero mandar... Ah, deixa pra lá!


Mas juro que se a vida fosse uma fita de vídeo... Tá bom, um DVD, eu voltava e revivia este sonho outra vez, e outra vez, e mais uma vez...

Não, não, eu não estou triste. Mas estou me sentindo estranha. Como se já não fosse mais eu mesma (e vai ver não sou mesmo).

Eu sou católica, não praticante. Mas tenho um pézinho no espiritismo. E se essa história de reencarnação for verdadeira, eu fui francesa e vivi em Paris! Voilá!
Uma estranha sensação de "mas eu já vi isso aqui antes" me acompanhou o tempo todo em Paris. Até com alguns rostos que eu vi. Será que a Déia, que é psicóloga, pode explicar isso? Déinha, tô precisando tomar alguma coisa, minha filha? Ou será que tudo isso é efeito da troca do fuso horário? Eu júró que nem o pirulito de maconha eu provei em Amsterdam!!!De qualquer maneira, quero dizer que já voltei. Pelo menos em "corpo", porque o "expríto" ficou lá. Mais precisamente, sentada no Trocadero, de onde dá pra ver A Torre, lá no fundo o Champ De Mars e, esticando um pouco mais o olho, a Ecole Militaire...

Depois volto pra contar mais. Vamos ver se o "expríto" chega pra cabeça funcionar 100%!

13 de agosto de 2009

Rapidinha!

Oi gente!
Bem rapidinho porque estou no computador do hotel.

pra contar que ontem tive o meu grande encontro com ela... Sim, ela mesma... A Torre...
Era noite e ela estava toda iluminada. De hora em hora ela brilha, como se estivesse coberta por diamantes. Qdo isso acontece, da pra ouvir um "ooooooooh!" coletivo. Emocionante. Claro que chorei. E muito. Mas era de alegria, da mais pura emoção.

Qdo eu voltar, compartilharei toda a viagem com vcs. Assim aproveito pra reviver tudo de novo!

Beijos!

7 de agosto de 2009

Jámêfui!


Amigos queridos, recém adquiridos!


É chegada a Hora! Espero voltar e ter todos vocês aqui, tá? Comportem-se! Não vão mijar fora do pinico, hein?!


Na volta conto tudo pra vocês, prometo. Mesmo que seja uma situação re-dché-cu-la!


"aurevoir", "Bonjour", Jámêvú!

5 de agosto de 2009

Respira criatura...

Corre pra lá, corre pra cá!
Parece até que tomei Baygon!
Será que falta alguma coisa?
Não to esquecendo de nada?
E agora que a mala não quer fechar?

Enquanto isso... Amasiado numa tranquilidade tibetana...

Noutra encarnação eu vou dar piti na fila se eu não descer sob a regencia de aries, como ele!

Faltam 2 dias!

3 de agosto de 2009

Amamentar o sonho...

Semana da amamentação, e os blogs cheios de vídeos, matérias e comentários atiçaram ainda mais a minha vontade de ser mãe. Pois é. Ainda não sou... Dois anos de tentativas, alguns comprimidos para o marido, mais tentativas, exames e o médico com o zóio puxadinho e aquela calma tibetana, olha pra mim e diz:
- caalma, temos muuuito teeempo aindaaa.

-Heim?! (Eu ouvi direito? Ah, japa féladamãe... Deve ter uma penca de japinhas e vem com essa história de calma!)

Que raiva! Que vontade de perguntar pra ele com quem ele estava falando, porque eu não acreditei que poderia ser comigo.

-mas seu doutor, o senhor tá ouvindo esse barulinho insistente e irritante? Não?! Amasiado, tu estás ouvindo? Também não?! Gente, é o meu reloginho biológico! Será que sou só eu que escuto?

Tudo indica que sim...

Neste exercício de paciência diário (ou será mensal?), vou admirando quem tem (ou teve) a felicidade de ter nos braços e nos seios fartos um bbzinho a sugar...

Para quem está neste momento, aproveite! Deixa o(a) fofucho(a) meter o pé na jaca até a coxa!

Para quem já passou por ele, que se deleite na lembrança!

E para quem, como eu, ainda não experimentou, que possamos então amamentar o sonho, pra ele ficar gordinho de esperança...

Deixo aqui, para fazer coro nesta semana especial, um vídeo com Dira Paes, talento genuinamente paraense.

Beijos colostrais!

(Foto Google e Vídeoo You Tube)

1 de agosto de 2009

Pai é quem cria (?)

Dia dos pais está chegando. Não costumo me apegar muito a estas datas assim "inventadas". Mas pelo menos servem como pretexto para se estar ,de uma maneira diferente, com alguém que se ama: namorado, marido, amasiado, mãe, avó, amigo ou pai...

Eu não tenho um desses desde os meus 5 anos. Não, mas a história não é motivo de lágrimas, fiquem tranquilos. Afinal, já faz algum tempo...

Catando meus cacarécos achei esta foto que estava guardada. Nela estamos eu (remelentiiiinha), ele (papai - estranho até de escrever a palavra...) e meu irmão, George. Eu com 2 anos, meu irmão com menos de 1.

Estranho olhar para a foto e saber - racionalmente - que este completo estranho é meu pai. Ah, por quê "estranho"? Porque ele sumiu no buraco do mundo... Abdicou da função pai, sem pedir opinião.

O lado bom disso (ah, sempre tem um!) é que esta despesa do dia dos pais não tenho. Tá certo que também não tenhoo abraço dele, mas tenho outros abraços amorosos onde posso me aninhar, na certeza de que apesar da ausência deste referencial, não sinto tristeza, nem falta. Afinal só sentimos falta daquilo que, de fato, nos pertenceu.

Mas ausências a parte, que tal a boneca na minha mão? Ah, como eu amava esta boneca! Tudo bem que ela estava todo esmirilada, mas pra mim ela era a mais linda do mundo!

Bom final de semana! Jámêvú!