A primeira vez que ouvi falar de Maryah Carrey foi quando eu estava na faculdade, por influência de uma colega que, na época, era muito fan e foi quando vi uma foto dela pela primeira vez na capa de um CD. Esse da foto aí ao lado.
Apesar de ouvi-la de vez em quando nas rádios, nunca me tornei admiradora de suas músicas porque sou mesmo é tupiniquim e gosto de MPB.
Agora, com a recente vinda dela para cantar no Brasil em um festival famoso no interior de SP, tanto falou-se dela que novamente voltei minha atenção para o assunto.
No entanto, desta vez, não é da voz ou das músicas que mais tem se falado, mas sim da forma física da moça! Em muitos sites que visito vi lá umas notas criticando, isso quando ela não foi chamada descaradamente de "gorda", "baleia", "jamanta", "elefanta", "fora de forma" e outras denominações demonstrando o mesmo tanto de "carinho".
Quis escrever sobre isso, porque recentemente os participantes da blogagem coletiva da Glorinha, abordaram o tema auto estima/ amor próprio, o que sinceramente espero que a Maryah tenha de sobra pra enfrentar o turbilhão de críticas que vem recebendo em função dos quilinhos a mais que adquiriu.
Sou a favor da saúde em primeiro lugar, e do sentimento de paz que se tem quando ficamos felizes com a nossa imagem refletida no espelho e acho que cada um deve achar o caminho que conduz para isto. Porém, me entristece perceber o quanto nós - mulheres 98% das vezes - não temos o direito de estar fora deste padrão Barbie! Será que a gente não pode ter problemas? Não pode se dar ao luxo de comer o que quer e de - sim! - estar acima do peso? A pessoa em questão não pode estar com problemas hormonais, emocionais ou seja lá o que for? Será que não podemos nos permitir? Parece que não. Nem ela, nem eu e nem você! Estamos condenadas a dieta e juventude eternas. E dá-lhe laxante, botox e sibutramina!
Maryah, minha filha, vá ser feliz que a vida é curta!
(imagens google)