Não, manos, não é o meu. Na verdade trata-se do casamento do meu irmão. E será neste sábado, em Belém.
Viajo amanhã cedo, para participar deste que será o primeiro casamento (falo de cerimônia religiosa, seguida de festa e tudo o que tem direito) na família. Retorno no domingo. É sessão bate e volta, bunda quadrada de poltrona de avião.
Há muitos anos a família não se reúne desta maneira (vindo gente de todo canto) e por um motivo de festa, de alegria. Eu mesma fui à Belém, pela última vez, há dois anos atrás. Será uma ótima oportunidade pra rever parentes que eu não vejo tem pelo menos uns 6 anos.
Também quero estar com a minha avó, porque alguns dias depois da festa ela irá fazer uma cirurgia no coração... Não sabemos o que poderá acontecer, existem riscos, portanto, é importante estarmos ao lado dela e fazer deste evento uma lembrança realmente prazerosa para todos nós e principalmente pra ela...
Nessa hora, eu percebo de fato, que já estou longe de casa, da familia, a tempo demais... Porque apesar de todas estas boas justificativas pra viajar pra tão longe - mesmo que por pouco tempo - já sinto saudade da minha casa, do amasiado, da Mimi, do Valentim... Mas aí vocês irão me dizer: "mas Ivana, são poucos dias!" e eu vou concordar. Ainda assim, fico com este aperto de estar longe do meu canto, dos meus amores. Vocês são assim? Uma amiga da época da faculdade sempre me dizia que "família é bom pra foto. E só."Então eu estou com sorte, porque foto é o que não irá faltar!
Já planejei um roteiro desde a primeira hora em Bel City: chego ao aeroporto (alguém vai me buscar, eu acho) e no caminho para casa da minha avó, uma parada na tacacazeira da 25 de Setembro, pra tomar uma bela cuia de tacacá. Beijos e abraços, conversa e novidades e direto para algum restaurante que tenha carangueijo no estilo toc-toc, com farinha e molho vinagrete. A tarde quero ir próximo a Praça Batista Campos comer tapioquinha com café+leite; de sobremesa: sorvete de açai com tapioca, da Cairú. No sábado, só a base de folha (igual jabuti) que é pro vestido fechar e eu não ficar pansuda. Domingo, acorda, come uma pratada de maniçoba (ou duas), toma uma cuia de açai, com acúcar e farinha, e aí pode vir TAM, GOL e o escambal que eu encaro qualquer viagem de avião, babando de tanto dormir. Só preciso pedir pra aeromoça me acordar na hora de descer em Florianópolis!
Que assim seja!
Torçam por mim. Detesto viajar de avião sozinha. Mas vamos lá! Depois conto como foi.