Encontrei mais uma amiga da melhor qualidade que este blog me trás. Depois da Lúcia, quem esteve em Floripa neste final de semana foi a Rosa. Em visita ao seu filho, ela encontrou um tempinho para ficarmos juntas, tomarmos um café, jogarmos conversa fora e rirmos muito! Agora a Rosa, é carinhosamente, Rosinha: a mais nova flor a brotar no meu jardim! E que linda primavera! Rosinha, obrigada pela companhia, pelo seu abraço, pelo papo bom! Adoramos você - eu e Aurélio!
Este selo eu recebi da Lúcia, há alguns dias atrás.
Neste momento ele não poderia ser mais pertinente, já que ao divulgá-lo devemos citar o que nos faz feliz, entre chegadas e partidas.
Nestes últimos dias vivi intensamente a chegada e a partida de uma pessoa maravilhosa: a própria Lúcia!
Quando ela me disse que viria à Itapema (distante 50km de Florianópolis) tive certeza de que não poderia deixar passar a oportunidade de estar com ela, de abraçá-la e não foi diferente!
A Lúcia não veio sozinha. Com ela estavam sua filha Renata, seu filho Erik, a esposa Marcela e a conhecida de quem segue o blog dela, a encantadora, linda, doce e fofa Letícia, sua neta. E em Itapema sua filha Fabiana e família já a esperavam.
A chegada da Lúcia, trouxe dias alegres, leves, cheios de histórias e muita risada e eu estava precisando desse aconchego familiar, desse sentir-se "fazendo parte".
Quanto à sua partida, de volta pra casa... Ah, isso me deixou uma saudade grande, mas também um sentimento de que a vida é sempre cheia de maravilhosas possibilidades e que nunca devemos deixar de acreditar!
Partir e chegar. Chegar e partir. O movimento da vida.
Quanto à você Lúcia, eu ainda quero te ver chegar muitas vezes! Obrigada por tudo!
Estava a lembrar de pequenas coisas, simplicidades, que marcaram a minha infância.
Considerando minha introspecção, lembro que eu adorava ouvir música e naquela época, na nossa velha casa da Humaitá - bairro de Belém onde vivi até os 14 anos - escutávamos discos de vinil na vitrola da vovó.
Uma rede sempre estava estratégicamente armada, bem próximo à vitrola e de tal maneira posicionada, que podíamos ver o quintal que a casa tinha. Era um quintal grande, muito grande. Grande o suficiente para ter jaqueira, mangueira, ameixeira, mamoeiro, patos, porcos e galinhas. E era nesta rede, vendo o verde das árvores do quintal, que eu escutava Maria Bethânia - na época eu não sabia que era ela, claro - cantando a música Mel.
Eu sentava na rede e me embalava, impulsionando cada vez mais alto, cantando aquela letra que eu não entendia muito bem, mas que fazia brotar em mim uma sensação maravilhosa de liberdade!
O vento no cabelo, o verde do quintal, eu e a abelha com boca de mel, rainha absoluta, éramos iguais, únicas, e uma alegria até então desconhecida invadia meu coração.
Nestes 37 anos de vida, nunca havia me aventurado a fazer um bolo. Não se assuste, mas é a pura verdade.
Não sei por quê, mas sempre achei que fazer bolo era um negócio difícil e que dava muito trabalho: medir, untar, bater a massa manualmente e ainda correr o risco de tudo dar errado e a gente ficar no maior prejuízo emocional e financeiro, já que, pensava eu, tinha que comprar pelo menos uns 5 ingredientes.
Neste final de semana, resolvi quebrar este paradigma e me aventurar. Comprei forma, massa (quase) pronta e corri pra cozinha.
Considerando meus paupérrimos dotes culinários, até que o bolo ficou bonitinho não fosse pelo fato de ter ficado torto.
Procurei por anomalias no formato da forma: nada. Investiguei defeitos no interior do meu forno: nada. Olhei pela janela e percebi que meu prédio fica em uma rua íngreme... teria sido isso?
Não encontrando resposta científica para tal fato, peço o pitaco de vocês pra tentar desvendar este mistério.
Para ajudar, mostro a cara - do bolo - e dou a minha para bater.