Essa pergunta ai do título, foi a que me fez a minha avó quando eu disse a ela que iria prestar vestibular para Turismo. Ah, na época eu fiquei ofendidíssima! Como minha avó podia achar que eu iria estudar 4 anos em uma universidade pra, no final, virar turista?! Hoje, pensando melhor, era esse realmente o título que eu gostaria de ter: turista! Com diploma e tudo, de preferência com remuneração e carteira assinada. Já pensou no anuncio da folha de empregos: "Precisa-se de Turista. Inglês fluente, disponibilidade para longas viagens e caminhadas. Todas as despesas pagas + salário compatível + plano de saúde + direito a acompanhante. Desejável espírito aventureiro." Ah, vó, se tu soubesses como é bom ser turista...
Ah, também poderia haver especialização para mochileiros; ou turista especialista em trilhas ecológicas; ou ainda especialista em hotéis 5 estrelas...
Mas delírios a parte e deixando minha vózinha quietinha lá em Belém, na caminha dela, vou falar um pouco da viagem.
Saímos daqui de Floripa no dia 07.08 com destino à Amsterdam. A Holanda foi uma sugestão da minha amiga Natália que trabalha em uma agência e faz de "um tudo" pra me ajudar: pesquisa, insere, muda, retira, pechincha, parceeeeeela. Um anjo. Com Amsterdam a Nat acertou em cheio no nosso gosto, como sempre. Gente, algum de vocês já esteve lá? Eu e amasiado ficamos encantados! Gente, quanta bicicleta!! E a aquitetura então? Parece aquelas cidade que a gente construía com Lego, cheia de portinhas (lindas!), janelinhas, ruas estreitas e... ciclovia, claro! Gente com filho, com cachorro, mulheres de saia, salto e meia. Todo mundo na magrela. Fiquei maravilhada. Porque que a gente não faz o mesmo aqui, meu Deus?.
E parece que o mundo todo foi para Amsterdam. Uma torre de Babel. Todos os idiomas que eu já havia ouvido e outros que não faço a menor ideia a que nacionalidade pertencem...
E haja canela! Sebo nelas! E lá fomos nós e nosso pequeno livrinho como guia.
"Ingrês" funcionando que era uma maravilha, seguimos pelas ruas - que mais parecem labirintos - de Amsterdam. Todo mundo sempre muito solícito e disposto a dar informações.
Nos quatro dias que lá passamos, devemos ter andado metade da cidade. Tudo isso porque Aurélio não quis andar de bicicleta. Mas tudo bem. A promessa foi de que em Paris a Velibe ia faturar com a gente. E eu acreditei...
Vim de lá me perguntando por quê aqui no nosso Brasil não conseguimos prestar serviços de qualidade - e falo dos básicos - a nossa população... Poxa, que pena...
Amsterdam ciclovia, a população é adepta MESMO, mas mesmo assim o sistema de transporte é fantástico!
Minhas amigas blogueiras da Europa, fiquei com inveja de vocês... Claro que todo país, por mais desenvolvido que seja, tem seus problemas, e vocês devem conhecer muitos deles. Mas, nós aqui, ainda brigando pelo mínimo do básico - com raras exceções! Que pena...
Fiquei com vontade de comprar uma bicicleta pra mim!
12 comentários:
Cheguei a conclusão de que não tem coisa melhor na vida do que viajar, principalmente se é ao lado do nosso querido.
Que bom você ter feito uma viagem que lhe trouxe alegrias e encheu seu coração e alma de memórias que ficarão guardadas para sempre, pois só isso mesmo é que fica na vida, as belezas que retemos na memória e nossas retinas.
Linda viagem!
bjs cariocas
E então? Eu, que tô fazendo Mestrado em Cultura e Turismo, serei Mestra em visitas culturais!!! Uhuuuu!!!
Oi, Ivana. O europeu usa muito a bicicleta, mas acho que é porque a topografia ajuda. Aqui em BH, por exemplo, bicicleta é limitadíssimo, pois é uma cidade montanhosa. Tem cada rua que carro bom só sobe de primeira, pra ter uma ideia! rsrsrsr
Além de não se poluente é uma ótima forma de se exercitar sem sentir. Sair pedalando, pro trabalho, por exemplo, mata-se 2 coelhos de uma vez: cumpre-se a obrigação e ainda faz exercício! Bom demais! Bj
Acho que esta vovó lá na nossa terrinha boa é muito sábia, heim! Podiam ouví-la e incluir esta profissão na CLT, heim... hehehehe
Bjs
Verdade, Beth! Sempre tive esse tino aventureiro. Aurélio sempre foi mais contido. Até que a 3 anos atrás eu o conveci a irmos passar uns dias em Buenos Aires. Ele foi resistente (tem resistencia ao novo, sabe...), mas foi. Quer saber? Adorou!! Agora, sonha as viagens comigo e já está pensando na próxima! Tb acho que é o que levamos de mais precioso nessa vida: nossas vivências. Mas ainda vou postar mais sobre Amsterdam e ainda falta falar sobre Paris!
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Belzinha, quem sabe vc não arruma um emprego daqueles... hihihihi
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Lúcia, eu conheço BH e tu tens toda a razão! Seria dureza subir estas ladeiras. Aliás, adoro essa cidade e esse povo mineiro (e que sotaque lindo!). Morei 1 ano em Barbacena e tenho amigos queridos em BH (e agora tenho vc tb!).
Beijos.
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Oi Nade! Como estás, manoca?
Ah, e eu senti um pouco de remorso qdo escrevi este post e lembrei do qto fiquei chateada com ela na época... Eu não compreendi a sabedoria das palavras dela. Ou pelo menos poderia ter tido mais seso de humor e dado boas rizadas! Quer coisa melhor que ser turista?!
Beijo!
Ui, desculpa Nade. "risada" com S manazinha. E faltou o N no "senso".
Arre égua.
Assim que cheguei na Alemanha comprei minha magrela. É um ótimo meio de transporte e eu uso muito no verão. Adoro!!!
Mas tu é danada mesmo né?!!! Acertou na bucha o abacate amassado com leite, acúcar e farinha. Uma delícia.
Bjks e boa semana!!!
RÔ, eu sabiaaaaaaaaaa!
Minina, estas gororobas que paraense gosta de come eu reconheço até em foto de celular!!
Rô, sabe o que eu adorava comer com minha avó? Leite frio, feito com leite ninho + shark frito + farinha. Tudo junto num pirão. Mana, era de comer até chorar!
Adorei o desafio!
Beijo!
Esse leite com charque nunca comi não...mas o chibé já.
Ótima idéia essa de profissão turista.Boas férias!
Maninha eu poderia te dar um milhao de motivos para ter tantas bicicletas nas ruas aqui, mas vou dizer um só pra nao encumprindar o papo: RESPEITO. Tando de um lado (carros) como do outro (bicicletas). É por isso a coisa funciona legal.
P.S: Se um dia abrir mesmo vaga pra esse tipo de servico me avisa?
Pois é Ciça. Aqui como é tudo "misturado", tenho medo de comprar e arrumar por meu cu (sorry), como diz o Aurélio.
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